A Importância da Leitura

A evolução da tecnologia moderna fez com que as pessoas deixassem a leitura de livro de lado, o que praticamente extinguiu esse hábito necessário. Como resultados, temos cada vez mais, jovens desinteressados pelos livros, com vocabulário cada vez mais pobre.

A leitura é crucial para o aprendizado do ser humano. É o que nos permite o enriquecimento do vocabulário, melhorar o raciocínio, treinar a dicção e a velocidade da leitura, obter conhecimento e adquirir facilidade na interpretação de textos.

Durante a leitura descobrimos mundos novos, nos envolvemos e nos identificamos com os personagens, nos imaginamos na trama, nos emocionamos, choramos e sorrimos... Ficamos curiosos a respeito de lugares, cidades, países. Mesmo em uma ficção aprendemos formas de lidar com diversas situações e sempre nos colocamos nelas como protagonistas.

Quando lemos, nos desligamos do mundo em volta e mergulhamos nas mais fascinantes histórias. Romances que nos fazem sonhar, comédias que nos divertem, suspenses que nos deixam tensos até a última página e mexe muito com a imaginação.

Ler é hábito. Há quem diga, (e não é a minoria), que não tem paciência para leitura, que acham monótono e cansativo, que se assustam e desanimam só de olhar para um livro de 500 páginas. Ler não é começar um livro e terminá-lo no dia seguinte. Ler é participar da história. Não importa quanto tempo leve para terminar uma leitura, basta começar.


25 de jun. de 2015

Ficção Científica - The Walking Dead - Declínio

The Walking Dead - Declínio

Após a queda do Governador durante o ataque à prisão e aos sobreviventes do grupo de Rick, Lilly Caul retorna a Woodbury com o que sobrou da comunidade que foi forçada e ludibriada por  Philip Blake a lutar pela tomada da prisão.
Em meio a dezenas de baixas e a atitude de Lilly na execução do Governador, automaticamente e contra a sua vontade, Lilly foi eleita a nova líder de Woodbury.
Passadas algumas semanas, a vida retornava aos poucos ao que pode-se chamar de "normal", em uma época na qual nada jamais será normal, Lilly organiza novos grupos de buscas por suprimentos, grupos para cuidar da cozinha, das crianças e de um projeto de uma horta, assim como buscas por combustível. Agora Woodbury está progredindo, longe das ameaças de um ditador insano e psicótico. Tudo parece bem.
Uma nova família de sobreviventes é resgatada e acolhida dentro dos muros de Woodbury, e a paz renova as esperanças de um recomeço em meio ao apocalipse.
Do lado de fora uma ameaça espreita silenciosa, lentamente ganhando forças. Uma super-horda de mortos vivos jamais vista está se aproximando da comunidade. Por algum motivo incomum, os zumbis estão concentrados e a cada minuto agregando mais e mais membros cadavéricos à horda, formando um tsunami de corpos em decomposição.
Sobreviventes desgarrados ainda perambulam em busca de abrigo, de um lugar seguro, quando um deles chega a Woodbury. Reese afirma que seu grupo está cercado por errantes em uma cidade próxima. Lilly toma como missão o resgate do grupo cercado. Mas no caminho, algo inimaginável será um desafio, a super-horda! Porém, a verdadeira ameaça ainda está por vir. Perto da ameaça humana, lidar com os mortos-vivos não é nada. O disfarce e a palavra são armas letais!
Eletrizante como sempre!!!!

Autor: Jay Bonansinga e Robert Kirkman
Editora: Galera
Categoria: Literatura Estrangeira / Ficção Científica
Páginas: 332

Geografia e História - 1822

1822

Depois da colonização, D. João VI retorna para Portugal e deixa o Brasil aos cuidados de seu filho D. Pedro como príncipe regente, responsável por comandar um país que tinha tudo para dar errado. De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços. O medo de uma rebelião dos cativos assombrava a minoria branca como um pesadelo. Os analfabetos somavam 99% da população. Os ricos eram poucos e, com raras exceções, ignorantes. O isolamento e as rivalidades entre as diversas províncias prenunciavam uma guerra civil, que poderia resultar na fragmentação territorial, a exemplo do que já ocorria nas colônias espanholas vizinhas. Para piorar a situação, ao voltar a Portugal, o rei D João VI, havia raspado os cofres nacionais. O novo país nascia falido. Faltavam dinheiro, soldados, navios, armas ou munições para sustentar uma guerra contra os portugueses, que se prenunciava longa e sangrenta.
O Brasil de hoje deve sua existência à capacidade de vencer obstáculos que pareciam insuperáveis em 1822. E isso, por si só, é uma enorme vitória, mas de modo algum significa que os problemas foram resolvidos. Ao contrário. A Independência foi apenas o primeiro passo de um caminho que se revelaria difícil, longo e turbulento nos dois séculos seguintes. As dúvidas a respeito da viabilidade do Brasil como nação coesa e soberana, capaz de somar os esforços e o talento de todos os seus habitantes, aproveitar suas riquezas naturais e pavimentar seu futuro persistiram ainda muito tempo depois da Independência. Muitas idéias inovadoras surgiram para organizar e governar a sociedade brasileira, mas a maioria delas não saíram dos papéis.
É curioso observar como todo o cenário da Independência brasileira foi construído pelos portugueses, justamente aqueles que mais tinham a perder com a autonomia da colônia. O Grito do Ipiranga foi consequência direta da fuga da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, em 1808. Ao transformar o Brasil de forma profunda e acelerada nos treze anos seguintes, D. João tornou a separação inevitável. Ao contrário do que se imagina, porém, a ruptura resultou menos vontade dos brasileiros do que divergências entre os próprios portugueses. a Independência foi produto de “uma guerra civil entre portugueses”, desencadeada na Revolução Liberal do Porto de 1820 e cuja motivação teriam sido os ressentimentos acumulados na antiga metrópole pelas decisões favoráveis ao Brasil adotadas por D. João. 
D. Pedro declarou a Independência aos 23 anos. Era um romântico insaciável e segundo o autor, ele teria tido diversos casos e consequentemente diversos filhos. Traía sua esposa a Imperatriz Leopoldina sem se preocupar em esconder os casos. 
Quanto ao famoso grito da Independência, geralmente retratado em pinturas e monumentos com D. Pedro montado em seu cavalo, brandindo sua espada... Nada disso aconteceu. Há documentos citados neste livro, como diários de membros da comitiva que acompanhava o príncipe em suas jornadas politicas, relatando como realmente aconteceu o famoso "grito" da independência. D. Pedro montava um burrico e não um cavalo. Todas as suas jornadas eram feitas em burros, por isso a demora para percorrer as cidades e atravessar províncias. A guarda de honra era formada por fazendeiros, cavaleiros e pessoas comuns das cidades do Vale do Paraíba, por onde o príncipe passara alguns dias antes a caminho de São Paulo. D. Pedro estava com dor de barriga devido a algum alimento estragado que havia comido no litoral paulista. E ele não gritou, apenas comunicou a sua guarda que á partir daquele momento o Brasil era um país livre de Portugal. Não houve pompas como nos quadros vistos nas exposições. 


Um livro cheio de curiosidades sobre a história do nosso país, histórias essas que muitas vezes não nos ensinam nas escolas, pelo menos  não como deveriam. Uma leitura agradável que nos permite um conhecimento de como nascemos como Nação!



Autor: Laurentino Gomes

Editora: Ediouro
Categoria: Geografia e História / História do Brasil
Páginas: 328