A Importância da Leitura

A evolução da tecnologia moderna fez com que as pessoas deixassem a leitura de livro de lado, o que praticamente extinguiu esse hábito necessário. Como resultados, temos cada vez mais, jovens desinteressados pelos livros, com vocabulário cada vez mais pobre.

A leitura é crucial para o aprendizado do ser humano. É o que nos permite o enriquecimento do vocabulário, melhorar o raciocínio, treinar a dicção e a velocidade da leitura, obter conhecimento e adquirir facilidade na interpretação de textos.

Durante a leitura descobrimos mundos novos, nos envolvemos e nos identificamos com os personagens, nos imaginamos na trama, nos emocionamos, choramos e sorrimos... Ficamos curiosos a respeito de lugares, cidades, países. Mesmo em uma ficção aprendemos formas de lidar com diversas situações e sempre nos colocamos nelas como protagonistas.

Quando lemos, nos desligamos do mundo em volta e mergulhamos nas mais fascinantes histórias. Romances que nos fazem sonhar, comédias que nos divertem, suspenses que nos deixam tensos até a última página e mexe muito com a imaginação.

Ler é hábito. Há quem diga, (e não é a minoria), que não tem paciência para leitura, que acham monótono e cansativo, que se assustam e desanimam só de olhar para um livro de 500 páginas. Ler não é começar um livro e terminá-lo no dia seguinte. Ler é participar da história. Não importa quanto tempo leve para terminar uma leitura, basta começar.


30 de jun. de 2016

Geografia/História - Tutâncamon

Tutancâmon - A Verdade por Trás do Maior Mistério da Arqueologia

Este livro conta a história da maior descoberta arqueológica do Egito, a escavação da tumba de Tutancâmon, o jovem faraó que governou o Egito com aproximadamente 10 anos de idade e morreu ao 18 anos.
Em uma expedição financiada pelo Quinto Conde de Carnavon (George Edward Stanhope Melyneux Herbert), que começou em 1909. A partir daí a exploração ao Vale dos Reis no Egito deu origem a uma busca incansável pela múmia e pelos tesouros do faraó mais jovem da história. O primeiro sinal de que a tumba de Tutancâmon teria sido encontrada depois de anos de busca, veio no dia 04/11/1922, quando os operários que trabalhavam na remoção dos escombros de um determinado sítio, descobriram um degrau a um metro abaixo no solo onde trabalhavam. Imediatamente Haward Carter, quem liderava as buscas e era financiado pelo Conde Carvavon foi avisado e em seguida descobriram mais 12 degraus que levava a uma porta lacrada e aparentemente intacta. Porém, verificou-se posteriormente, conforme os trabalhos de escavação prosseguia, que as portas, tanto a de entrada, quanto a da anti-câmera e das demais dependências da tumba estavam com vestígios de arrombamento por ladrões da antiguidade e posteriormente lacrada por operários também da antiguidade. Apesar disso, constatou-se que o tesouro e a múmia estavam intactos, pois os buracos feitos pelos ladrões, não eram grandes o suficiente para se carregar grandes objetos.
A partir da descoberta, questões políticas atrapalharam o processo de abertura oficial da tumba e retirada do tesouro. Houve uma desconfiança de que Carter, Conde Carnavon e sua filha que estavam presentes no momento da descoberta, haviam entrado clandestinamente na anti-câmera e espiado o tesouro, sem a permissão e a presença dos órgãos competentes. Este fato foi confirmado em relatos registrados em diários dos envolvidos.
A abertura oficial da tumba foi em 16 de fevereiro de 1923. Após a abertura oficial, muitas histórias surgiram com relação a maldições que atingiram parte das pessoas envolvidas na descoberta da tumba, inclusive Conde Carnavon que morreu em 05 de abril de 1923 em circunstâncias estranhas, que coincidiram com fatos também estranhos que ocorreram tanto na mesma noite da morte do Conde, quanto dias e anos depois com outros personagens.
Jogos políticos e de interesse, atravancaram a evolução da retirada do tesouro da tumba, atrasando em 10 anos esse processo de esvaziamento total e catalogação das relíquias. 
O livro nos conta que em determinado momento das escavações, as coisas ficaram mais difíceis quanto a permissão para continuarem com os trabalhos e neste momento Carter ameaçou os responsáveis pelo aval com a afirmação de que tinha em mãos papiros encontrados com o tesouro de Tutancâmon que se revelado, poderia mudar a história que conhecemos sobre o Êxodo bíblico, o que mudaria tudo no Egito. Imediatamente Carter conseguiu o que queria, a liberação para continuar as escavações e finalizar os trabalhos e nunca mais se tocou no assunto dos papiros, os quais nunca foram vistos e que até os dias de hoje não há provas de que eles existam. Este fato nos leva a segunda parte do livro, uma investigação sobre o relato do Êxodo, para se tentar descobrir o que Carter quis dizer com a ameaça. São levantadas questões sobre Moisés e sua linhagem, a descendência do povo de Israel, o período em que o Êxodo ocorreu, quem era realmente o faraó daquela época, a localização do monte Sinai. Uma investigação baseada em estudos dos sítios pesquisados pelos arqueólogos e historiadores, estudos das artes da época que cada estilo remete a um período específico em que cada faraó governou, a adoração de Deuses diversos que condiz com cada estilo de governo da antiguidade. 
O que os autores tentam "provar" nesta obra é que apesar da falta de registros e provas, o episódio do Êxodo pode ter ocorrido não no governo de Ramsés e sim no de Tutancâmon ou de outro faraó o que mudaria a história que conhecemos da peregrinação do povo Israelita. E que se os misteriosos papiros existem, este pode ser o segredo que há registrado neles.

Autor: Andrew Collins e Chris Ogilvie Herald
Editora: Landscape
Categoria: Literatura Estrangeira / História
Páginas: 425

3 de jun. de 2016

Infanto Juvenil - O Pequeno Príncipe

 O Pequeno Príncipe

Esta história começa com o narrador descrevendo suas lembranças de quando tinha 6 anos de idade e fala da dificuldade que os adultos tinham em entender seus desenhos, sendo obrigado assim a deixar de lado a carreira artística pela falta de criatividade dos adultos, então tornou-se aviador. Em uma de suas viagens, seu avião cai no deserto do Saara, onde ele encontra um príncipe. Conforme a história segue, o aviador descobre que o menino vive no asteroide B-612, e que possui uma rosa com quem conversa, três vulcões, sendo um deles extinto, e que o principezinho assiste a quarenta e três pôr-do-sol para divertir-se ou quando se sente triste.
O autor conta um pouco de sua história, de como são as crianças e de como são as pessoas grandes, descobre como o principezinho havia chegado ao deserto. Essa narrativa, leva o leitor por uma jornada filosófica e poética através de planetas que encerram a solidão humana em personagens como o vaidoso, capaz de ouvir apenas elogios; o acendedor de lampiões, fiel ao regulamento; o bêbado, que bebia por ter vergonha de beber; o homem de negócios que possuía as estrelas contando-as e encontrando-as em ambição inútil e desenfreada; a serpente enigmática; a flor a qual amava acima de tudo.
Um livro feito para crianças que deu aos adultos uma lição sobre o que realmente é importante, sobre olhar as coisas com o coração.



Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Editora: Escala
Categoria: Literatura Estrangeira / Infanto Juvenil
Páginas: 93

Policial - Dexter - A Mão Esquerda de Deus

 Dexter - A Mão Esquerda de Deus

Dexter Morgan é aparentemente um homem comum. Educado, charmoso, misterioso e bem humorado. Por trás deste personagem que ele se esforça para interpretar constantemente, está um homem que carrega um passageiro das trevas. Com um passado ainda nebuloso, confuso para Dexter, vem uma necessidade incomum, algo que nasceu dentro dele, e que não pode controlar... Ele precisa matar!
Com a ajuda de seu pai adotivo, Dexter aprendeu a controlar esse impulso, a canalizar essa fúria e conviver em sociedade quase como um ser humano normal. Levando a sério o código de seu pai, de não matar inocentes, Dexter foca sua concentração em eliminar apenas aqueles que são uma ameaça a sociedade, estupradores, assassinos, pedófilo....
Sua vida é uma constante interpretação. Dexter não se considera humano, não possui qualquer sentimento humano e não tem nada a perder, a não ser Deborah, sua irmã de criação, que é a única pessoa que ele poderia amar se tivesse sentimentos.
Trabalhando na polícia de Miami como perito em borrifos de sangue, Dexter tem o disfarce mais que perfeito, até que um assassino em série surge desafiando-o, provocando-o e o convidando a participar. Alguém que o observa, o conhece e sabe do seu segredo. Dexter se sente atraído pelos métodos utilizados por seu novo amigo misterioso. Confuso e encantado ao mesmo tempo com a oportunidade única de compartilhar algo que só alguém como ele compreenderia, ele deverá fazer uma escolha.
                                                                                                                 
Autor: Jef Lindsay
Editora: Planeta
Categoria: Literatura Estrangeira / Policial
Páginas: 272

Primeiro livro da série de oito, que deu origem a série de TV - DEXTER