Nada como um bom livro e uma poltrona confortável para nos deixar completamente imersos em nossa imaginação.
A Importância da Leitura
A evolução da tecnologia moderna fez com que as pessoas deixassem a leitura de livro de lado, o que praticamente extinguiu esse hábito necessário. Como resultados, temos cada vez mais, jovens desinteressados pelos livros, com vocabulário cada vez mais pobre.
A leitura é crucial para o aprendizado do ser humano. É o que nos permite o enriquecimento do vocabulário, melhorar o raciocínio, treinar a dicção e a velocidade da leitura, obter conhecimento e adquirir facilidade na interpretação de textos.
Durante a leitura descobrimos mundos novos, nos envolvemos e nos identificamos com os personagens, nos imaginamos na trama, nos emocionamos, choramos e sorrimos... Ficamos curiosos a respeito de lugares, cidades, países. Mesmo em uma ficção aprendemos formas de lidar com diversas situações e sempre nos colocamos nelas como protagonistas.
Quando lemos, nos desligamos do mundo em volta e mergulhamos nas mais fascinantes histórias. Romances que nos fazem sonhar, comédias que nos divertem, suspenses que nos deixam tensos até a última página e mexe muito com a imaginação.
Ler é hábito. Há quem diga, (e não é a minoria), que não tem paciência para leitura, que acham monótono e cansativo, que se assustam e desanimam só de olhar para um livro de 500 páginas. Ler não é começar um livro e terminá-lo no dia seguinte. Ler é participar da história. Não importa quanto tempo leve para terminar uma leitura, basta começar.
Segundo Sidney Sheldon, Moisés desceu da montanha com três, e não duas tábuas de pedra contendo os mandamentos. Nelas haveria doze mandamentos e não dez. Moisés teria tropeçado ao descer a montanha e deixado cair uma das tábuas que se espatifou no chão.
Eram os mandamentos:
1 – Não terás outros deuses diante de mim
2 – Não farás imagens para cultuar
3 – Não usarás o nome do Senhor Teu Deus em vão
4 – Respeitarás o dia sagrado
5 – Honrarás pai e mãe
6 – Não matarás
7 – Não cometerás adultério
8 – Não roubarás
9 – Não darás falsos testemunhos contra o teu próximo
10 – Não cobiçará a casa do próximo
11 – Nunca dirás uma inverdade
12 – Não farás mal a teu semelhante
É o primeiro livro de contos de Sidney Sheldon. Esta sátira com os 10 mandamentos que ele transforma em 12 mistura humor e ironia para contar histórias de pessoas que violaram os mandamentos de Deus. E ao contrário do que dizem, sempre se davam bem por terem feito isso.
Autor: Sidney Sheldon
Editora: Record
Páginas: 248
Categoria: Literatura Estrangeira / Infanto-juvenil
Christine é um romance estadunidense com toques de suspense, escrito por Stephen King e publicado em 1983. Conta a história de um carro - um Plymouth Fury 1958 chamado Christine - que, aparentemente, possui vida própria.
A história gira em torno de um adolescente nerd chamado Arnie Cunningham e seu Plymouth Fury 1958 vermelho e branco. A história se passa em Libertyville (supostamente um subúrbio de Pittsburgh), Pennsylvania, entre o verão de 1978 e a primavera de 1979. A história é dividida em três partes: a primeira e a terceira são escritas em primeira pessoa, do ponto de vista de Dennis Guilder, o melhor (e único) amigo de Arnie. A segunda parte do livro é escrita na onisciente terceira pessoa (enquanto Dennis está no hospital devido a um grave acidente sofrido num jogo de futebol americano, e portanto fora de ação).
Enquanto está dirigindo de volta para casa em uma simples tarde, Dennis Guilder e Arnie Cunningham passam por Christine, um velho e enferrujado automóvel estacionado no gramado mal-cuidado de uma pequena casa em uma das ruas do subúrbio. Arnie faz Dennis parar o carro, pulando para fora dele e indo rapidamente ao encontro de Christine, examinando-a minuciosamente. Dennis inicialmente acha que Arnie está brincando com ele, mas logo percebe que ele está realmente sério e que aquilo não é brincadeira nenhuma. O dono do carro, Roland D. LeBay, um velho homem usando um colete ortopédico para as costas, vai de encontro aos dois, oferecendo o carro a Arnie por apenas US$ 250 dólares, mediante um sinal prévio de 10%. Incapaz de pagar imediatamente a quantia pedida por LeBay, Arnie pede 9 dólares de empréstimo a Dennis (somando aos 16 que já tinha) para dar a LeBay o sinal prévio de 10% (25 dólares) e decide voltar no dia seguinte para acertar o resto do dinheiro.
Arnie e Dennis retornam no dia seguinte, e LeBay convida Arnie para entrar em sua casa para que ele possa assinar a transferência do carro. Enquanto os dois fazem isso, Dennis decide entrar em Christine, agora estacionada na garagem de LeBay, e, naquele exato momento, ele tem uma visão do carro e das cercanias do ano de 1957, quando o carro era ainda novo em folha. Assustado com a terrível experiência, Dennis pula para fora de Christine e fica completamente convencido de que não gosta do novo carro de Arnie.
Após a família de Arnie (principalmente sua mãe, a autoritária Regina Cunningham) impedí-lo de estacionar o carro na garagem da casa da família, Arnie leva o carro para uma garagem local em estilo faça-você-mesmo pertencente ao rabugento e detestável Will Darnell, onde todos podem estacionar e consertar seus veículos mediante uma taxa mensal. Ao restaurar o automóvel, ele se torna mais confiante e seguro de si mesmo. Ele se torna engraçado e cínico, além de certa forma arrogante. Dennis fica apavorado com essas mudanças e também as mudanças em Christine. O carro é consertado mas nenhum daqueles reapros parece ter sido feito por Arnie. Quando Roland D. LeBay morre, poucas semanas depois da venda de Christine, Dennis conhece o irmão mais novo deste, George LeBay, que conta a ele que o passado de Roland sempre foi marcado por comportamentos destrutivos e violentos. Ele diz também que a pequena Rita LeBay, filha única de Roland, morreu engasgada com um pedaço de carne de um hamburger alojado na garganta, que eles compraram na beira da estrada enquanto passeavam em Christine, e que a esposa de Roland, Veronica LeBay, traumatizada pela morte da filha, aparentemente cometeu suicídio dentro do carro com envenenamento por monóxido de carbono. As posteriores investigações de Dennis com outras pessoas ao redor da cidade que também conheceram Roland LeBay confirmam que a nova personalidade de Arnie está bastante similar não somente para com Christine, mas também para com o próprio Roland LeBay.
Arnie consegue finalmente licenciar a documentação de Christine para tirá-la da Garagem de Will Darnell e levá-la para sua casa, mas seus pais (muito particularmente Regina), que por sinal odeiam o carro desde o primeiro momento em que o viram, forçam-no a estacionar o carro no aeroporto local. Pouco após isso acontecer, Buddy Repperton, um típico valentão de colégio a quem Arnie e Dennis expulsaram do colégio anteriormente na história (pelo fato deste ter ameaçado os dois amigos com um canivete de bolso), faz uma visita à Christine com a sua gangue de facínoras, vandalizando-a. Ver Christine completamente destruída enfurece Arnie, resultando no rompimento de sua relação com Leigh: Arnie dedica todo o seu tempo livre a consertar o carro, enquanto Leigh se aproxima de Dennis.
Assassinatos misteriosos ocorrem em Libertyville. Um por um, os membros da turma de Buddy Repperton são mortos por Christine. Outras pessoas que também hostilizaram Arnie e Christine aparecem mortos. A polícia investiga os crimes e começam a suspeitar de Arnie. No entanto, Arnie tem sempre um álibi para cada um dos assassinatos.
Dennis e Leigh, no entanto, suspeitam não de Arnie, mas de Christine. Eles tentam descobrir o máximo que conseguem de coisas sobre o carro e seu dono anterior. Enquanto a suspeita cresce, eles tentam destruir as forças sobrenaturais que parecem estar no controle de Christine e de Arnie.
Jack Torrance é um escritor que está tentando reconstruir a vida de sua família e, principalmente, a sua, tentanto se curar do alcoolismo que o fez quebrar o braço de seu filho Danny quando este tinha apenas três anos de idade, e agredir um aluno na escola New England, custando o seu emprego de professor.
Ele aceita o trabalho de zelador de inverno no isolado e imenso resort hotel Overlook, cujo passado é fantasmagórico. Esperando para provar a todos que ele se recuperou do alcoolismo, e agora tornou-se uma pessoa responsável, Jack Torrance se muda para o Hotel Overlook com sua esposa, Wendy, e o jovem filho, Danny, que é telepata e sensível a forças sobrenaturais.
O hotel carrega forças sobrenaturais malignas do passado. Danny, que tem premonições do perigo do hotel para a sua família, começa a ver fantasmas e visões assustadoras do passado do hotel, mas lembra que elas não são assustadoras agora, no presente. Ele não conta aos seus pais sobre as visões, pois ele sabe a importância do trabalho para o seu pai e o futuro de sua família.
Tendo dificuldades em possuir Danny, o hotel começa a possuir Jack, tirando dele a sua vontade e desejo de trabalhar. Como Jack começa a agir de modo estranho, o fantasma sinistro do hotel gradativamente acaba possuindo-o. Então, Jack, possuido pelas forças sobrenaturais e sinistras do hotel, passa a querer matar Wendy e Danny, no desejo de absorver as habilidades psíquicas de Danny.
Nesse momento, Wendy descobre que estão completamente isolados no hotel e, uma perigosa batalha ocorre entre Wendy e Jack, afim de proteger Danny da loucura do pai.
O Iluminado (1977) é um livro de horror de Stephen King. O título foi inspirado em uma música de John Lennon chamada "Instant Karma!", que contém a frase "We all shine on…". Stephen King quis originalmente dar o nome ao livro de "The Shine", mas mudou o nome quando percebeu que "shine" era gíria pejorativa para negros. Esse foi o terceiro livro de Stephen King e primeiro best-seller em capa-dura. O sucesso do livro foi tanto que firmou King na carreira de escritor, como um dos mais famosos no gênero. Um filme baseado no livro, "The Shining", dirigido por Stanley Kubrick, foi lançado em 1980, trazendo no elenco Jack Nicholson. Mais tarde, em 1997, o livro foi adaptado para mini-série na televisão, trazendo no elenco a famosa Rebecca De Mornay.
King conta a história de John Coffey através da narrativa do protagonista Paul Edgecombe. Um guarda da Penitenciária Cold Mountain. A narrativa começa com Paul, muito velho, aposentado, vivendo em um asilo, o lugar ideal para registrar suas experiências de uma vida inteira como carcereiro do temido Bloco E, da Penitenciária. E era lá que ficava o corredor da morte, uma sala isolada numa das extremidades do corredor ladeado por celas, onde os hóspedes aguardavam a caminhada final rumo à “velha fagulha”, (apelido dado à cadeira elétrica). Paul escreve as lembranças de uma época que marcou a sua vida, na sua longa estada em Cold Mountain, encarregado de chefiar o bloco mais temido da penitenciária.
Era ele quem recebia os recém chegados dando as "boas vindas” e era ele também quem acompanhava o condenado pelo corredor nos seus últimos passos para a escuridão eterna. Em tantos anos nesta dura jornada, são muitas as histórias que ainda o visitam em seus dias vazios no Asilo Geórgia Pines. Mas há uma em especial, que não o deixará em paz até que seja contada em detalhes. É a assustadora história de John Coffey, o gigante assassino das gêmeas de 9 anos.
Desde a chegada de Coffey em Cold Mountain, coisas estranhas e inexplicáveis aconteceram. Paul foi testemunha ocular de todas elas, sendo ele mesmo um dos alvos. O mistério que rondava o homem gigante, negro e solitário, não era nem de longe algo que se pudesse imaginar.
Paul e outros quatro companheiros do Bloco E, são fundamentais para o desenrolar dessa inesquecível e sensacional história. São eles: Dean Staton, Harry Terwilliger, Brutus Howel (Brutal) e Percy Wetmore, esse ultimo, perseguiu por muitos anos as más lembranças de Paul e teve a sua participação mais do que especial. Além dos guardas, alguns prisioneiros que também estavam hospedados no Bloco E na mesma época que John estivera por lá, também são importantes no contexto. Começando por Eduard Delacroix, (Del), um francesinho condenado por incendiar meia dúzia de pessoas; Arlin Bitterbuck, o criminoso arrependido (Cacique); Arthur Flanders (Presidente); Willian Wharton, cuja diversão em matar, deu-lhe o apelido de” Wild Bill” e por fim o “Sr. Guisos”, um rato morador da solitária, que de início se chamava “Willy do Barco a Vapor”. Provavelmente o morador mais antigo do Bloco, mas que só deu o ar da sua graça alguns dias antes de Coffey chegar a Cold Mountain.
Tudo começou com a chegada do temido e assustador John Coffey. Uma atitude involuntária de Paul ao recebê-lo, um simples estender de mão para cumprimentá-lo. Logo Paul sempre profissional e esperto o bastante para não cometer um gesto tão perigoso quando se está diante de um assassino, cruel e frio. Nem se deu conta de tê-lo feito. Mas esse ato, cometido como se estivesse hipnotizado, fez Paul perceber algo. Deste momento em diante, algo dizia a Paul que àquela fama que John carregava não combinava com o homem que estava diante dele. Um homem grande e forte sim, literalmente um armário, porém o seu olhar era longe de ser o de um demônio. Sempre quieto, chorava quase o tempo todo. A expressão de tristeza e dor no rosto era constante. Paul, apesar da experiência, e de saber muito bem que um assassino poderia ser dissimulado e fingido, apenas esperando a oportunidade de agir, sabia que havia algo ali, algo na história daquele homem que não estava certo.
Daí em diante Paul viu coisas, sentiu coisas que agora decidiu contar, mesmo sabendo que muitos não vão acreditar. Registrou todo aquele ano de 1932. Ano que conheceu John Coffey, ano que testemunhou algo indescritível e divino, ano que esperou por um milagre.
King nos dá um final surpreendente. Desde o início esperamos por um desfecho óbvio, porém o que nos espera é um final emocionante, esclarecedor e com uma surpresa.
Emocione-se com o destino dado a cada personagem e tente não chorar.
Autor: Stephen King
Editora: Objetiva
Categoria: Literatura Estrangeira / Romance
Páginas: 232
Ano da Publicação: 1996.
Stephen King
Mais uma adaptação da Obra de King para as telonas
A história se passa nos Estados Unidos, no verão de 1947. Stingo, um sulista recentemente graduado, é demitido de seu emprego e muda-se para uma pensão no Brooklyn, onde pretende passar alguns meses dedicando-se à Literatura e à composição de seu primeiro livro. Nessa pensão ele conhece Natan, um biólogo judeu, e Sofia, uma Polonesa sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, para quem a razão de ser encontra-se no amor de seu companheiro, o biólogo Natan. Embora ambos formem um casal apaixonado, Stingo acaba caindo de amores por Sofia. Ela, no entanto, nutre apenas uma grande amizade pelo rapaz, pois encontra-se envolvida demais na relação com Natan, a qual é extremamente conturbada, devido à personalidade bipolar do jovem judeu.
A história é, basicamente, narrada em primeira pessoa por Stingo. Algumas vezes Sofia assume a narrativa, ao rememorar seu passado. Não quero entrar em detalhes quanto a esse aspecto, pois eu poderia, sem querer, causar um spoiler, visto que a vida da moça é cheia de mentiras e mistérios. Mas que fique ao menos registrado o quão interessante é ver o autor reproduzir o sotaque e os erros de linguagem da estrangeira.
Além de ser uma leitura prazerosa, vemos que Styron traz a discussão de temas relevantes: ele trata da questão do racismo, por exemplo. Várias vezes o autor coloca o personagem Stingo se confrontando com situações em que o racismo sulista o incomoda. O preconceito também é abordado através de Sofia e Natan, mas de outra maneira: enquanto Natan é judeu e não sofreu com o nazismo, Sofia, uma Polonesa católica, amargou horrores nas mãos dos alemães. Vemos, assim, uma sugestão de que o sofrimento causado durante o terceiro Reich foi universal e não somente direcionado aos judeus.
O romance é em parte autobiográfico, ao narrar o envolvimento de Stingo com a bela Sofia, assombrada pela terrível escolha que precisou fazer um dia e que não somente definiu o resto da sua vida, como também se tornou uma expressão idiomática: fazer uma “escolha de Sofia” significa ver-se forçado a optar entre duas alternativas igualmente insuportáveis. Em sua patética grandeza, "A escolha de Sofia" nos mostra uma mulher entregue a uma relação alucinante e destrutiva, impermeável a qualquer felicidade capaz de desviá-la do puro e simples aniquilamento. Para além das cercas eletrificadas e das câmaras de gás, Auschwitz continuava
a fazer vítimas.
Três milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos. Quarenta e Sete semanas nas listas de Beste-Sellers do The New York Times e vencedor do National Book Awards de 1980.