A Importância da Leitura

A evolução da tecnologia moderna fez com que as pessoas deixassem a leitura de livro de lado, o que praticamente extinguiu esse hábito necessário. Como resultados, temos cada vez mais, jovens desinteressados pelos livros, com vocabulário cada vez mais pobre.

A leitura é crucial para o aprendizado do ser humano. É o que nos permite o enriquecimento do vocabulário, melhorar o raciocínio, treinar a dicção e a velocidade da leitura, obter conhecimento e adquirir facilidade na interpretação de textos.

Durante a leitura descobrimos mundos novos, nos envolvemos e nos identificamos com os personagens, nos imaginamos na trama, nos emocionamos, choramos e sorrimos... Ficamos curiosos a respeito de lugares, cidades, países. Mesmo em uma ficção aprendemos formas de lidar com diversas situações e sempre nos colocamos nelas como protagonistas.

Quando lemos, nos desligamos do mundo em volta e mergulhamos nas mais fascinantes histórias. Romances que nos fazem sonhar, comédias que nos divertem, suspenses que nos deixam tensos até a última página e mexe muito com a imaginação.

Ler é hábito. Há quem diga, (e não é a minoria), que não tem paciência para leitura, que acham monótono e cansativo, que se assustam e desanimam só de olhar para um livro de 500 páginas. Ler não é começar um livro e terminá-lo no dia seguinte. Ler é participar da história. Não importa quanto tempo leve para terminar uma leitura, basta começar.


25 de mai. de 2012

Romance - A Espera de Um Milagre

 A Espera de um Milagre
Título Original - The Green Mile

King conta a história de John Coffey através da narrativa do protagonista Paul Edgecombe. Um guarda da Penitenciária Cold Mountain. A narrativa começa com Paul, muito velho, aposentado, vivendo em um asilo, o lugar ideal para registrar suas experiências de uma vida inteira como carcereiro do temido Bloco E, da Penitenciária. E era lá que ficava o corredor da morte, uma sala isolada numa das extremidades do corredor ladeado por celas, onde os hóspedes aguardavam a caminhada final rumo à “velha fagulha”, (apelido dado à cadeira elétrica). Paul escreve as lembranças de uma época que marcou a sua vida, na sua longa estada em Cold Mountain, encarregado de chefiar o bloco mais temido da penitenciária.
Era ele quem recebia os recém chegados dando as "boas vindas” e era ele também quem acompanhava o condenado pelo corredor nos seus últimos passos para a escuridão eterna. Em tantos anos nesta dura jornada, são muitas as histórias que ainda o visitam em seus dias vazios no Asilo Geórgia Pines. Mas há uma em especial, que não o deixará em paz até que seja contada em detalhes. É a assustadora história de John Coffey, o gigante assassino das gêmeas de 9 anos.
Desde a chegada de Coffey em Cold Mountain, coisas estranhas e inexplicáveis aconteceram. Paul foi testemunha ocular de todas elas, sendo ele mesmo um dos alvos. O mistério que rondava o homem gigante, negro e solitário, não era nem de longe algo que se pudesse imaginar. 
Paul e outros quatro companheiros do Bloco E, são fundamentais para o desenrolar dessa inesquecível e sensacional história. São eles: Dean Staton, Harry Terwilliger, Brutus Howel (Brutal) e Percy Wetmore, esse ultimo, perseguiu por muitos anos as más lembranças de Paul e teve a sua participação mais do que especial. Além dos guardas, alguns prisioneiros que também estavam hospedados no Bloco E na mesma época que John estivera por lá, também são importantes no contexto. Começando por Eduard Delacroix, (Del), um francesinho condenado por incendiar meia dúzia de pessoas; Arlin Bitterbuck, o criminoso arrependido (Cacique); Arthur Flanders (Presidente); Willian Wharton, cuja diversão em matar, deu-lhe o apelido de” Wild Bill” e por fim o “Sr. Guisos”, um rato morador da solitária, que de início se chamava “Willy do Barco a Vapor”. Provavelmente o morador mais antigo do Bloco, mas que só deu o ar da sua graça alguns dias antes de Coffey chegar a Cold Mountain.
Tudo começou com a chegada do temido e assustador John Coffey. Uma atitude involuntária de Paul ao recebê-lo, um simples estender de mão para cumprimentá-lo. Logo Paul sempre profissional e esperto o bastante para não cometer um gesto tão perigoso quando se está diante de um assassino, cruel e frio. Nem se deu conta de tê-lo feito. Mas esse ato, cometido como se estivesse hipnotizado, fez Paul perceber algo. Deste momento em diante, algo dizia a Paul que àquela fama que John carregava não combinava com o homem que estava diante dele. Um homem grande e forte sim, literalmente um armário, porém o seu olhar era longe de ser o de um demônio. Sempre quieto, chorava quase o tempo todo. A expressão de tristeza e dor no rosto era constante. Paul, apesar da experiência, e de saber muito bem que um assassino poderia ser dissimulado e fingido, apenas esperando a oportunidade de agir, sabia que havia algo ali, algo na história daquele homem que não estava certo.
Daí em diante Paul viu coisas, sentiu coisas que agora decidiu contar, mesmo sabendo que muitos não vão acreditar. Registrou todo aquele ano de 1932. Ano que conheceu John Coffey, ano que testemunhou algo indescritível e divino, ano que esperou por um milagre.
King nos dá um final surpreendente. Desde o início esperamos por um desfecho óbvio, porém o que nos espera é um final emocionante, esclarecedor e com uma surpresa.
Emocione-se com o destino dado a cada personagem e tente não chorar.

Autor: Stephen King
Editora: Objetiva
Categoria: Literatura Estrangeira / Romance
Páginas: 232
Ano da Publicação: 1996.





                      


                                                                                  Stephen King













Mais uma adaptação da Obra de King para as telonas

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