A Importância da Leitura

A evolução da tecnologia moderna fez com que as pessoas deixassem a leitura de livro de lado, o que praticamente extinguiu esse hábito necessário. Como resultados, temos cada vez mais, jovens desinteressados pelos livros, com vocabulário cada vez mais pobre.

A leitura é crucial para o aprendizado do ser humano. É o que nos permite o enriquecimento do vocabulário, melhorar o raciocínio, treinar a dicção e a velocidade da leitura, obter conhecimento e adquirir facilidade na interpretação de textos.

Durante a leitura descobrimos mundos novos, nos envolvemos e nos identificamos com os personagens, nos imaginamos na trama, nos emocionamos, choramos e sorrimos... Ficamos curiosos a respeito de lugares, cidades, países. Mesmo em uma ficção aprendemos formas de lidar com diversas situações e sempre nos colocamos nelas como protagonistas.

Quando lemos, nos desligamos do mundo em volta e mergulhamos nas mais fascinantes histórias. Romances que nos fazem sonhar, comédias que nos divertem, suspenses que nos deixam tensos até a última página e mexe muito com a imaginação.

Ler é hábito. Há quem diga, (e não é a minoria), que não tem paciência para leitura, que acham monótono e cansativo, que se assustam e desanimam só de olhar para um livro de 500 páginas. Ler não é começar um livro e terminá-lo no dia seguinte. Ler é participar da história. Não importa quanto tempo leve para terminar uma leitura, basta começar.


27 de dez. de 2013

Corta Pra Mim

Corta Pra Mim – Os bastidores das grandes investigações

Nesta biografia, Marcelo Rezende narra de maneira clara e irreverente, assim como dialoga em seu atual programa de TV-Cidade Alerta na TV Record, é a forma como escreve.
Uma leitura deliciosa, onde as principais investigações como repórter policial foi descrita por ele.
Marcelo nos conta como começou sua carreira de forma repentina. De estudante de mecânica em 1969 aos 17 anos e em plena ditadura, à repórter estagiário no Jornal dos Sports.
Aos 18 anos veio a sua primeira demissão, uma porta que se fechou para que outra se abrisse na Radio Globo como radio escuta. Em seguida um convite para o Jornal O Globo o colocou definitivamente na carreira de jornalista. Foi repórter, redator e voltou à repórter esportivo (no futebol) e se tornou um dos principais repórteres esportivo de O Globo e em 1978 cobriu a Copa do Mundo na Argentina.
Foi convidado para ingressar na equipe de repórteres da Revista Placar. Logo foi convidado para trabalhar na TV Globo, onde foi Editor do Globo Esporte.
Ocupou a vaga da repórter Isabella Scalabrini no Globo Esporte durante a sua licença maternidade e foi aí que pela primeira vez fez televisão.
Teve participação como repórter de campo em jogos da Seleção Brasileira, com Galvão Bueno narrando e nos comentários Pelé e Chico Anísio. Destacou-se pela forma com que apresentava as estatísticas do futebol durante os jogos.
Demitiu-se da TV Globo e foi para a Editora Rio, parte de a TV Globo fazer matérias para os jornais locais e para o Jornal Nacional. Com poucos dias na Editora Rio, foi escalado para investigar um assassinato na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A vítima era o milionário José Carlos Nogueira Diniz Filho.
Em seguida começou a investigar uma série de sequestros também no Rio de Janeiro, no Morro da Mineira comandado por Nai (Altair Domingos Ramos). Com a ajuda da sua equipe, câmeras escondidas e da polícia, em alguns dias a investigação rendeu muito material. Foi a primeira denúncia de armas apresentada na TV. Participou da apreensão das armas junto com a polícia, onde imagens inéditas foram transmitidas no Jornal Nacional e no Globo Repórter. Foi quando Marcelo Rezende passou a dedicar-se ao jornalismo investigativo e sua carreira deslanchou.
Intuitivo, inteligente e corajoso, Marcelo já foi peso com sua equipe na Penitenciária de Asunción quando tentava entrevistar dois sequestradores brasileiros refugiados no Paraguai sem o conhecimento e consentimento da polícia local.
Entregou médicos envolvidos com esquemas do DPVAT. Apresentou ao Brasil o Movimento sem Terra até então desconhecido por muitos. Mostrou para o mundo a covardia da PM com os moradores inocentes da favela Naval em Diadema. Desmascarou corruptos do futebol. Entregou a facilitação de venda e compra de armas. Arriscou-se na China e nos Estados Unidos para denunciar pirataria.
Ingressou como apresentador do já conhecido programa Linha Direta, onde foi o primeiro a entrevistar o Maníaco do Parque (Francisco de Assis Pereira). Entrevista esta que lhe rendeu muitas críticas sobre o tipo de abordagem usada para esta matéria. Foi um fiasco para sua carreira.
Conversou sozinho trancado em uma jaula dentro do presídio com Pedrinho Matador, o assassino canibal mais cruel do país com 118 assassinatos na sua conta. Investigou o enriquecimento ilícito do então Vice Presidente do Vasco, Eurico Miranda e por consequência acabou por desmascarar Ricardo Teixeira, então presidente da CBF.
Foi para a Rede TV no comando do programa Repórter Cidadão substituindo José Luís Datena, que desistiu na última hora da emissora. O Repórter Cidadão foi sucesso na TV, por mostrar ao vivo sequestros em andamento, caçadas policiais e prisões.
Foi para a Rede Record e assumiu novamente no lugar de Datena, que mais uma vez desistiu e foi contratado pela Band, o programa Cidade Alerta. O programa foi tirado do ar posteriormente a mando do então Presidente Lula, que considerava as críticas do apresentador  exageradas.
Voltou para a Rede TV, assumindo o jornal da noite Rede TV News. Foi demitido quando se negou a voltar para o Repórter Cidadão.
Depois de oito meses desempregado, quando a Band ligou, ao mesmo tempo Marcelo Rezende conheceu o bispo Edir Macedo. Mas essa é outra história.

Autor: Marcelo Rezende                                                                    
Editora: Planeta do Brasil
Categoria: Literatura Nacional / Biografias e Memórias

Páginas: 239

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