A menina que roubava livros
A história é narrada pela morte, que conta sobre seu encontro com uma garota Alemã de nove anos Liesel Meminger. De família pobre, a menina segue viagem de trem com sua mãe e seu irmão caçula Werner para Munique. No meio do caminho, seu irmão sofre uma crise de tosse e morre dentro do vagão do trem ao lado da irmã que vê tudo e enquanto a mãe dormia. Liesel carregou a imagem dos olhos fixos de seu irmão no chão em todos os seus pesadelos. O trem parou na cidade mais próxima para enterrar o corpo do garoto. Era inverno e havia muita neve. Havia apenas o padre, os coveiros, Liesel e sua mãe. Após velarem e enterrarem o corpo, Liesel caminhando para saída do cemitério avistou de longe o objeto de seu primeiro roubo, um livro intitulado Manual do Coveiro, estava caído no chão em meio à neve. Liesel seguiu viagem com sua mãe até Mol king. A Rua Himmel, 33, foi o seu destino final, ali seria seu lar adotivo até o fim de seus dias. Rosa e Hans Hubermann, um casal típico da Alemanha Nazista, ela truculenta e rabugenta, lavava e passava roupas para ajudar no sustento da casa, ele gentil pintor desempregado, tocava acordeom em bares por uns trocados ou cigarros. Logo Liesel aproximou-se do pai e criou uma linda amizade, já Rosa apenas obedecia para evitar as surras. Os pesadelos constantes com a morte de seu irmão levaram Hans a acordar todas as noites e descobrir o Manual do Coveiro, então decidiu ler para a menina, assim eram todas as noites. Liesel logo fez amizade com seu vizinho Rudy Steiner, que passou a ser seu amigo e cúmplice. Era uma época difícil na Alemanha, Hitler estava doutrinando seu povo e uma guerra estava por começar. Faltava comida e não havia trabalho. O segundo livro roubado foi na verdade salvo de uma fogueira. Liesel se arriscou diante de soldados Nazistas que queimavam os livros, O dar de ombros foi retirado da fogueira sorrateiramente. Hans passou a ensiná-la a ler e escrever algumas palavras usando lixas de parede. Com o início da guerra e a perseguição aos Judeus, Hans recebeu uma visita inesperada. Uma promessa a um amigo morto na guerra a qual Hans havia servido, levou ele e sua família a esconder e proteger um Judeu em seu porão. Por meses enclausurado, Max não viu a luz do sol. Logo Liesel se tornou amiga de Max e era ela quem contava sobre o dia, passou a escrever as palavras que aprendia na parede com as tintas de seu pai, enquanto Max fazia palavras cruzadas. O terceiro livro não foi roubado, e sim ganhado. Liesel passou a ajudar sua mãe nas entregas das roupas lavadas, quando conheceu Ilsa Hermann a mulher do prefeito, mulher de poucas palavras e triste desde a morte de seu filho. Liesel passou a ser convidada a entrar e a ler na biblioteca de Ilsa. O Assobiador foi um presente de Ilsa. Max também deu um presente a Liesel, escreveu e ilustrou sua história, seus medos e sua amizade pela menina.
O tempo passou, a guerra chegou e Max teve de ir embora para não prejudicar os Hubermann. Liesel roubou além de livros, algumas maçãs e batatas das fazendas vizinhas. Viu seu pai ser convocado novamente para a guerra, o viu voltar escapando pela última vez da morte. Viu Rudy ganhar medalhas por correr, roubou dicionários e outros livros com o consentimento de Ilsa. Aprendeu as palavras e escreveu num caderninho preto todos os dias no porão sobre sua história na Alemanha Nazista. Numa madrugada, um avião de guerra, uma bomba e a Rua Himmel destruída... O final e o destino de Liesel, só a morte pode terminar de lhe contar, portanto leiam.
Páginas: 499
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Edição 2007
Páginas: 499 
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