A Importância da Leitura

A evolução da tecnologia moderna fez com que as pessoas deixassem a leitura de livro de lado, o que praticamente extinguiu esse hábito necessário. Como resultados, temos cada vez mais, jovens desinteressados pelos livros, com vocabulário cada vez mais pobre.

A leitura é crucial para o aprendizado do ser humano. É o que nos permite o enriquecimento do vocabulário, melhorar o raciocínio, treinar a dicção e a velocidade da leitura, obter conhecimento e adquirir facilidade na interpretação de textos.

Durante a leitura descobrimos mundos novos, nos envolvemos e nos identificamos com os personagens, nos imaginamos na trama, nos emocionamos, choramos e sorrimos... Ficamos curiosos a respeito de lugares, cidades, países. Mesmo em uma ficção aprendemos formas de lidar com diversas situações e sempre nos colocamos nelas como protagonistas.

Quando lemos, nos desligamos do mundo em volta e mergulhamos nas mais fascinantes histórias. Romances que nos fazem sonhar, comédias que nos divertem, suspenses que nos deixam tensos até a última página e mexe muito com a imaginação.

Ler é hábito. Há quem diga, (e não é a minoria), que não tem paciência para leitura, que acham monótono e cansativo, que se assustam e desanimam só de olhar para um livro de 500 páginas. Ler não é começar um livro e terminá-lo no dia seguinte. Ler é participar da história. Não importa quanto tempo leve para terminar uma leitura, basta começar.


6 de jan. de 2012

Sociologia - Estação Carandiru

 Estação Carandiru

O maior Centro de Detenção de São Paulo, localizado no bairro Carandiru foi construído na década de 20 e possuía sete pavilhões que abrigava em torno de 7.200 detentos.
Os presos mais afortunados, que possuíam famílias com dinheiro conseguiam celas mais decentes, já os solitários permaneciam em celas minúsculas, abarrotadas e imundas, tendo assim maior chance de contrair todo tipo de doença.
Dráuzio Varella trabalhou por um período como voluntário no tratamento da AIDS no Carandiru e conviveu com a “malandragem”. Descobriu diversas histórias e conheceu algumas regras internas, como: o mais perigoso é o que dita às regras.
Detentos perigosos, assassinos, traficantes, ladrões de banco, ladrões de mercearia, pais de família pobre que cometeram atos desesperados e até pessoas inocentes formavam o quadro de inquilinos do presídio.
No livro, Varella descreve algumas dessas histórias que pôde acompanhar de perto, até o massacre de 1992, quando uma rebelião causou a morte de 111 detentos pela PM.

 Autor: Drauzio Varella
Editora: Companhia das Letras
Categoria: Ciências Humanas e Sociais / Sociologia        
Páginas: 297









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