O maior Centro de Detenção de São Paulo, localizado no bairro Carandiru foi construído na década de 20 e possuía sete pavilhões que abrigava em torno de 7.200 detentos.
Os presos mais afortunados, que possuíam famílias com dinheiro conseguiam celas mais decentes, já os solitários permaneciam em celas minúsculas, abarrotadas e imundas, tendo assim maior chance de contrair todo tipo de doença.
Dráuzio Varella trabalhou por um período como voluntário no tratamento da AIDS no Carandiru e conviveu com a “malandragem”. Descobriu diversas histórias e conheceu algumas regras internas, como: o mais perigoso é o que dita às regras.
Detentos perigosos, assassinos, traficantes, ladrões de banco, ladrões de mercearia, pais de família pobre que cometeram atos desesperados e até pessoas inocentes formavam o quadro de inquilinos do presídio.
No livro, Varella descreve algumas dessas histórias que pôde acompanhar de perto, até o massacre de 1992, quando uma rebelião causou a morte de 111 detentos pela PM.
Autor: Drauzio Varella
Categoria: Ciências Humanas e Sociais / Sociologia
Páginas: 297
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