A Importância da Leitura

A evolução da tecnologia moderna fez com que as pessoas deixassem a leitura de livro de lado, o que praticamente extinguiu esse hábito necessário. Como resultados, temos cada vez mais, jovens desinteressados pelos livros, com vocabulário cada vez mais pobre.

A leitura é crucial para o aprendizado do ser humano. É o que nos permite o enriquecimento do vocabulário, melhorar o raciocínio, treinar a dicção e a velocidade da leitura, obter conhecimento e adquirir facilidade na interpretação de textos.

Durante a leitura descobrimos mundos novos, nos envolvemos e nos identificamos com os personagens, nos imaginamos na trama, nos emocionamos, choramos e sorrimos... Ficamos curiosos a respeito de lugares, cidades, países. Mesmo em uma ficção aprendemos formas de lidar com diversas situações e sempre nos colocamos nelas como protagonistas.

Quando lemos, nos desligamos do mundo em volta e mergulhamos nas mais fascinantes histórias. Romances que nos fazem sonhar, comédias que nos divertem, suspenses que nos deixam tensos até a última página e mexe muito com a imaginação.

Ler é hábito. Há quem diga, (e não é a minoria), que não tem paciência para leitura, que acham monótono e cansativo, que se assustam e desanimam só de olhar para um livro de 500 páginas. Ler não é começar um livro e terminá-lo no dia seguinte. Ler é participar da história. Não importa quanto tempo leve para terminar uma leitura, basta começar.


12 de mai. de 2014

Autobiografia - O Diário de Anne Frank

O Diário de Anne Frank

Anne Frank manteve um diário entre 12 de Junho de 1942 e 1º de Agosto de 1944. De início escrevia para si mesma como uma forma de “dialogar”, de ter uma amiga a quem contar seus pensamentos e sentimentos enquanto escondia-se com sua família e mais quatro judeus, ajudados por cidadãos holandeses.
Depois de ouvir no rádio que após a guerra um membro do governo Holandês no exílio, receberia testemunhos oculares do sofrimento do povo holandês sob a ocupação alemã, e que pudessem ser postos a público, como cartas e diários, Anne decidiu que quando a guerra terminasse, publicaria um livro baseado em seu diário.
Neste diário, uma jovem Holandesa, judia, de 13 anos começa a relatar o seu dia-a-dia como refugiada de guerra. Vivendo escondida no que ela chamava de Anexo, com seus pais, sua irmã mais velha Margot e mais quatro judeus e com a ajuda de amigos holandeses, foi possível comer e manterem-se anônimos por mais de dois anos sem ver a luz do dia e respirar ar puro.
Anne abre seu coração com relação à sua mãe, seu pai, sua irmã e aos outros moradores do Anexo e até mesmo sobre os seus amigos protetores e faz dessa experiência uma descoberta de si mesma.
Vive alegrias e tristezas, sempre com o humor ácido e defensivo de uma adolescente de sua idade. Inteligente e de personalidade marcante e forte, Anne encontra beleza em tempos de guerra, alimenta sua esperança de tempos de paz todos os dias. Em meio ao constante medo de ser descobertos e levados para as câmeras de gás, Anne descobre o amor, idealiza seus sonhos e espera que a guerra acabe para realizar todos eles.
Dia 1º de Agosto de 1944 foi o último dia que Anne escreveu em seu diário. Quatro dias depois, sob a suspeita de traição, guardas da polícia alemã invadiu o Anexo, prendeu os oito judeus e os holandeses que os escondiam. Cada um deles foi transferido para campos de concentração e mortos. Otto Frank, pai de Anne foi o único sobrevivente e quem decidiu realizar a vontade de Anne de publicar um livro baseado em seu diário.
 
Autor: Por Otto Frank e Mirjam Pressler                             

Editora: Record
Categoria: Literatura Estrangeira / Autobiografia

Página: 349







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